O ciclo da inércia, um conceito da física que pode ser aplicado ao comportamento financeiro de pessoas e famílias.

O ciclo da inércia é baseado na primeira lei de Newton, que diz que um corpo tende a permanecer em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, a menos que uma força resultante atue sobre ele. A inércia é a resistência que um corpo oferece à mudança do seu estado de movimento. Quanto maior for a massa de um corpo, maior será a sua inércia.

Podemos fazer uma analogia entre o corpo e as finanças. As finanças tendem a permanecer no mesmo estado, seja ele positivo ou negativo, a menos que uma força resultante atue sobre elas. A força resultante pode ser uma decisão, uma ação, uma oportunidade ou uma crise. A inércia financeira é a resistência que as pessoas têm em mudar seus hábitos e comportamentos financeiros. Quanto maior for o nível de conforto ou de dificuldade financeira, maior será a inércia financeira.

Por exemplo, uma pessoa que está endividada e não consegue sair do vermelho tende a permanecer nessa situação, a menos que tome uma decisão de mudar seus hábitos de consumo, de renegociar suas dívidas, de buscar uma renda extra ou de cortar gastos desnecessários. Essas são as forças resultantes que podem alterar o estado das finanças dessa pessoa.

Por outro lado, uma pessoa que está com as contas em dia e tem uma reserva de emergência tende a permanecer nessa situação, a menos que tome uma decisão de investir seu dinheiro, de buscar novas fontes de renda, de aproveitar oportunidades de negócio ou de realizar seus sonhos. Essas são as forças resultantes que podem alterar o estado das finanças dessa pessoa.

O mesmo ocorre para pessoas que possuem parte do seu patrimônio alocada em ativos de baixo resultado ou em desacordo com seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Deveriam avaliar e realocar parte deste patrimônio conforme seus objetivos e o cenário econômico atual.

O ciclo da inércia financeira é importante para entendermos como as nossas finanças se comportam sob a ação das nossas decisões e das circunstâncias externas. Podemos usar esse conceito para identificar os fatores que nos impedem ou nos impulsionam a mudar o nosso estado financeiro e buscar o equilíbrio e a prosperidade.

Espero que você tenha gostado desse texto sobre o ciclo da inércia financeira. Se você quiser saber mais sobre esse e outros assuntos relacionados à educação financeira, basta entrar em contato com a gente  e agendar uma consulta gratuita. Nós  podemos te ajudar a planejar e gerenciar suas finanças de forma inteligente e eficiente.

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